terça-feira, 23 de agosto de 2016

Ciclos.

14:42:00
Eu sou demais. Exatamente, eu sou demais. Sou tão demais, que fui demais pra ti. Sou tão demais que você não soube retribuir nem metade do que tentei ser para ti. Hoje vejo o que antes eu não conseguia enxergar. Vejo o quanto me doei e o pouco que recebi. Não que fosse sua obrigação, afinal, nunca te obriguei a nada, mas o quanto que esperei que isso acontecesse. Esperei dias e dias por algum sinal de que ainda podíamos tentar, de que nem tudo estava perdido e que no final conseguiríamos sair de toda aquela situação felizes e mais apaixonados que nunca.
Mas a vida nos surpreende e as vezes gosta de bagunçar as coisas. É aquele ditado “uma porta precisa se fechar para outra abrir”. Eu não entendia o sentido desse dito tão popular até que parei e analisei o que tinha acontecido. A porta que tínhamos criado hoje está fechada. Não vamos culpar o destino. A culpa foi nossa, e nem eu quanto você chamamos o que aconteceu de “destino”. Talvez tinha que ser assim. Eu tinha que ver que as coisas na vida simplesmente tem de terminar. É o ciclo, que só terá fim quando encontrarmos alguém que queira ser o nosso ciclo.

Deixe ir. Se não voltar, não era seu.

Somos feitos de fases, somos feitos de fatos (e de ligações parabatai).

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Semana que vem.

19:47:00
         


          Começou o mês de Agosto, e vi muitas publicações nas redes sociais de pessoas dizendo "que Agosto traga o que Julho não trouxe". Mas, se você ficar na zona de conforto, Agosto será igual Julho, que foi igual Junho, que por sua vez, foi igual a todos os outros meses em que você se acomodou na rotina. Aliás, parafraseando um autor desconhecido, o ser humano é pequeno demais para encarar a eternidade, porém grande o bastante para se acostumar com a rotina. E aí? 

          Na vida, lá vem a tiazona, temos que tomar alguns caminhos que não estavam previstos ou que, talvez estavam previstos mas não para agora. Oportunidades. Decisões. Futuro. Ações. Mas será que vai dar certo? Será que vou me arriscar? Vai que eu não gosto disso? Vai que. E se. Será que. Pequenas palavrinhas que não combinam com quem quer que Agosto seja melhor. 

          Quando passamos por situações difíceis no nosso cotidiano, quando ficamos cara a cara com a possibilidade de perder alguém, nós finalmente destravamos aquela alavanca dentro de nós que faz com que pensamos o quão frágil a vida é. E quão forte somos nós, que nunca nos damos por vencidos, apesar dos apesares. E se não nos damos por vencidos por qualquer coisa, é sinal de que somos grandes o bastante para encarar tudo o que estiver por vir. Que venha. 

          Pitty tem uma música delícia que a letra é exatamente aquele famoso tapinha na cara de quem vive dizendo "amanhã eu faço". Não deixe nada pra depois, não deixe o tempo passar. Não deixe nada pra semana que vem, porque semana que vem, pode nem chegar. Opa, querida, isso é sinal de que não podemos deixar para amanhã, o que podemos errar hoje (ou acertar). Tudo que precisamos são 10 segundos de uma coragem insana. De uma corrente de adrenalina que te faz dizer "sim" para todas as possíveis loucuras de sua vida. Arrisque-se. 

          Quando eu era mais nova, todos diziam "aproveita agora, que depois dos 18 a vida voa." Graças a Deus que voa, sou fã de uma adrenalina. Deixem-me voar. Deixem-se voar. Ficar parado com a rotina diante de si, é morrer lentamente. É ver ano entrar, ano sair. Idade chegar, velhice por vir. Se tem alguma oportunidade, faça essa dessa oportunidade a melhor da sua vida, mesmo que apareça outra lá na frente e você ache que aquela que virá é melhor. Mas faça. valer. a. pena. cada. segundo. da. vida. 

          Evite acidentes, faça tudo de propósito! Temos todo o tempo do mundo, basta você escolher se quer ver o mundo andar enquanto você acorda, trabalha e dorme. Ou se você quer andar com o mundo. Carregar ou ser carregado. O sucesso é para os atrevidos. 

Somos feitos de fases, somos feitos de fatos. E de tentativas.

          

          
          
          

domingo, 24 de julho de 2016

Re-fazer.

11:45:00

"O passado é lição para refletir, e não repetir."

          Não se sabe até que ponto essa frase pode ser levada ao pé da letra, sabes. Refletir, sim. Repetir, também. Por que não? Quantas vezes tu parastes para lembrar das coisas do passado e, ao fazer isso, sorrisse? Sentisse saudades? Pensastes em voltar atrás? Digo-te que é certeza que isso já ocorreu. Se não ocorreu, prepara-te para uma dose de nostalgia, que ela vem, vem sim.

          Não é tão ruim quando paras e pensas no passado de uma forma que te faça mudar, e após mudares, teres aquele pico de adrenalina e pensares "agora vai, agora vou tentar de novo, e cuidar para não repetir meus mesmos erros." Pois tu vais errar de novo! Não é pessimismo, é só o sentido da vida mesmo. Nunca acertamos nada por completo sempre. Reflete teu passado, queira refazer a história do teu passado sem erros, que mais erros cairão na conta. É inevitável. 

          É errando que se aprende, não dizem isso para ti, a cada vez que erras? É um mantra da vida, digo-te. Mas é uma coisa bonita, ao menos. O fato de tu se sujeitares a querer errar é algo digno, creio. A certeza do erro tá na conta em cada ação que tu fores praticar, mas quando mesmo sabendo disso, tu enfrenta, e erra, e se frustra, e insiste, persiste e refaz, tu és digno. Passível de erro, passível de perdão, vencedor de uma vida com percalços bem cruéis. 

          O passado não te condena, como dizem, ele te faz uma pessoa boa. Tu és maleável, tu podes se tornar outra pessoa, podes rever seus conceitos. Nem sempre o passado é ruim, e digo-te que se e pudesse voltar atrás, reviver o passado, eu reviveria, refaria mil coisas que não fiz, nem que seja só para errar onde não errei. E acertar onde vacilei. Já dizia o tal do Heráclito, ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio. A água já mudou, assim como o próprio ser. Saibas que não podes voltar atrás depois de feitas as suas ações. Mas tu podes refazer essas ações, sem problemas nenhum, pois tu não serás o mesmo, assim como tuas ações poderão ser bem sucedidas depois de feitas uma, duas, cinco vezes. 

          Viver é uma arte, um ofício, só que precisa cuidado. Viva. Reviva, faça, refaça, erre, e erre de novo. Te fazes melhor, te fazes vivo. Temos todo o tempo do mundo!


Somos feitos de fases, somos feitos de fatos. E de histórias do passado.



          

          

quarta-feira, 20 de julho de 2016

"Me manda a conversa."

09:22:00

"Era uma pessoa igual a cem mil outras pessoas. Mas, eu fiz dela um amigo, agora ela é única no mundo."




          Há dois tipos de amizades. Aquelas que conhecemos ontem, nos apegamos hoje e cairão no esquecimento amanhã. E há aquelas que conhecemos ontem, nos apegamos hoje, nos afastaremos amanhã, e daqui uns bons anos, nos reencontraremos e repetiremos todo o processo, como se nada tivesse mudado. Quer dizer, como se tudo tivesse mudado, mas como se você soubesse lidar exatamente com cada mudança proposta. 

          Não sei opinar sobre qual desses tipos de amizades são as melhores em nossa passagem aqui na terra. Para os amigos que já caíram no esquecimento, não sejamos hipócritas. Em algum momento você foi amiga dessa pessoa, em algum momento ela te fez bem. A amizade já passou, mas no momento em que ela deveria ter sido boa, ela foi. Agradecemos por isso. Mas as amizades que a gente afasta - as vezes por vontade própria, as vezes por circunstâncias destinais - também sabem o momento certo de serem boas, de darem o espaço, e de voltarem a serem boas com todas as alterações necessárias. 

         Já tive e tenho esses dois tipos de amizades. Amizades que fiz em 2005 e hoje lembro com carinho mas que, mal me lembro do nome e sobrenome - confesso. E amizades que fiz em 2005, que caíram no afastamento nesse mesmo ano, e hoje são as melhores companhias ao meu lado novamente. Não importa, no fundo não importa. Amigo é amigo, seja por uma semana, por alguns dias ou só por cinco minutos. Se te fez sorrir, se te fez esquecer dos problemas: bingo. Foi seu amigo. E por mais que essa tal de amizade passageira não perdure, bom, é aquele ditado, foi bom enquanto durou. 

         Mas também antes que eu esqueça, há um tipo de amizade que, como diria Cazuza, nossos destinos foram traçados na maternidade. E aí esse amigo te conhece desde o rompimento do cordão umbilical. Graças aos céus eu tenho esse tipo de amizade também. E esse tipo de amizade é quase que nem uma mãe, né. É o tipo de amizade que tem intimidade o suficiente contigo pra te dizer "não vai dar certo, tô avisando." Mas você vai lá e faz porque, sabe que por mais que dê vontade de soquear o amigo quando você ouve o famoso "eu te avisei, amiga", ele vai continuar sendo o irritante que você mais ama!

          Aproveita que hoje é dia do amigo e demonstre sua gratidão, mesmo que for de um jeito torto {te amo, vadia}. 

Somos feitos de fases, somos feitos de fatos. E de várias amizades liiiindas. ♥ 

sábado, 16 de julho de 2016

Só que não!

13:11:00
"15 aninhos então, Tayná? Logo, logo tu casa né, tá na hora!"



          Ouvi isso a quase quatro anos atrás, quando eu tinha recém completado meus 15 anos. Estávamos eu e minha melhor amiga, com nossos violões nas costas, indo para o ensaio de canto. Quando uma senhora, minha vizinha, passou e disse isso. Lembro que eu e minha amiga rimos durante o ensaio inteiro. "Casar com 15 anos, quem nunca?". E dá-lhe risada. Século XXI, ouvir isso a quatro anos atrás já era ruim o suficiente, hoje então, é mais absurdo ainda. Não pela idade, por ser nova demais. Mas pelo fato de que as pessoas ainda acham que se a gente tá solteira muito tempo, vai ficar pra titia. 

          Meu amô, é aquele ditado, a gente não é obrigada a nada. Por que é que vocês acham que pra ser feliz tem que casar? Ou se casar, têm que ter filhos? Se tiver um filho, no mínimo tem que fazer mais um, porque casalzinho é mais divertido? Parem, poxa. As pessoas são donas dos próprios narizes. Se querem casar, deixem casar. Se não quiserem, também não tem problema. E se não quiserem ter filhos? Sorte dessas cabeças iluminadas que não querem colocar mais uma criança nesse mundão cruel!

          Tenho casais de amigos e parentes, que estão morando juntos a anos e não casaram ainda. Tenho casais de amigo e parentes, que estão casados mas não querem ter filhos. E daí? No que te afeta economicamente e psicologicamente isso? Pelo que eu saiba, em nada. É bobeira pensar como antigamente, que mulher tem que casar cedo, ter filhos cedo, ser bem sucedida cedo. A nossa principal doença é que planejamos mil coisas, mas não conseguimos cumprir nem cinquenta delas, porque os caminhos mudam. E a gente fica eternamente frustrado porque, por mais que tenham acontecido outras coisas que superem aquelas que tu planejou e não efetuou, elas não estavam exatamente no teu roteiro, e você não sabia como lidar com elas.

          Minha mãe me teve relativamente cedo. E teve meu irmão relativamente tarde. Eu já tinha 10 anos quando minha mãe teve o segundo filho dela. E aí, sociedade? Qual o primeiro problema que vocês acham que ela teve com isso? Eu diria que foi me convencer a tirar minha caminha do quarto dela (10 anos) para ter espaço pro berço do meu irmão. Mas mesmo esse dilema de tirar meu acampamento do quarto dos meus pais, não era um problema que vocês tinham que ter resolvido, porque não lhes dizia a respeito. Então não se estressem se seus planos para seus vizinhos não batem com os planos que eles têm pra eles mesmos. Cada um cuida do seu, e assim segue o curso da vida. :)


Somos feitos de fases, somos feitos de fatos. 

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Te sinto tão longe, longe, longe. Mas te quero perto.

07:40:00
       

        Eu provavelmente deveria uma explicação plausível por ficar um mês e pouco sem escrever no blog. E pensando bem, eu poderia dizer que minha ausência tem relação com o último texto, em que eu disse que a vida é feita de escolhas (além de fases e fatos). E que muitas vezes, nossas escolhas são feitas em cima de escolhas, em cima de mais escolhas e quando vemos, estamos com 50 anos e não vivemos nada além de escolhas mal feitas.  


         Ficar 45 dias sem escrever foi uma escolha, talvez mal feita, talvez um refugo para prestar atenção ao meu redor. Não sei dizer. Só sei que foram 45 dias tumultuados. Foram 45 dias em que aconteceram tantas coisinhas, comigo, com o mundo, que a gente até se sufoca porque ao mesmo passo que eu poderia escrever sobre tudo o que aconteceu, eu não posso ousar a escrever sobre coisas que não são só minhas. 

         Poderia escrever só uma explicaçãozinha em um post na página do Facebook da Feita de Fatos, entretanto, acho que é muito lero lero pra escrever naquela rede social, e já que tudo começou aqui, então continuaremos aqui. 

          Em 45 dias ausentes, eu tive vontade de largar tudo, de parar de escrever e parar com "essa coisa que não vai dar em nada". Mas graças a minha mãe, que me olhou bem séria e disse "mais uma coisa que tu desiste na vida, então?". Graças a minha irmã que mandou mensagens pedindo onde estavam meus textos no blog. E graças ao Luke, que me chamou pra uma reunião informal (açaí) e pediu "onde estão nossos textos, caramba?". E aqui está a resposta para essas três pessoas: a gente ainda não chegou ao fim. 

         Feita de Fatos tá voltando. Com textos que talvez sejam chatos, que talvez não façam sentido. Mas o talvez não é uma coisa certa. E talvez eu me dê bem. Talvez não. Preciso tentar. Preciso retomar. 

         Bom, queridos leitores (?), estamos voltando. Aguardem. 


Somos feitos de fases, somos feitos de fatos, e de ações retomadas. 
          

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Você deseja fazer, ou você tem que fazer?

07:40:00
     



     A gente faz os tão esperados 18 anos e pensa que tudo na vida vai melhorar. Tu vais entrar na faculdade e vai ter só festinhas. Vais poder sair sem ter que dar muitas explicações para teus pais. Tu vais poder comprar bebida sem se preocupar em mostrar a identidade muitas vezes. Vais poder também fazer o que bem entende porque és tu que responde por ti mesmo. Mas esse é exatamente o problema. Qualquer erro que fizeres dali em diante, é de extrema responsabilidade tua. 

     É tão engraçado ver essa galera novinha querendo crescer rápido e aproveitar essa vida de maioridade. Porque, atire a primeira pedra quem não estava lá com seus 14 anos de idade e ficava o tempo todo dizendo "que saco, quero ser adulto logo e responder por mim mesmo." HAHAHAHAHAHAHAHA caro leitor, quando tu tiveres que responder por ti mesmo, tu vais ver o quão legal é ter só 14 anos. Mas não dá pra contestar. Todo menor de idade vai bater o pé querendo ser adulto, e só vai ver o quão responsável tem que ser quando os 18 baterem na porta. 

     Quando a gente faz 14/16 anos, queremos é criar independência. Sair pra trabalhar, ganhar nosso próprio dinheiro. Eu sei porque eu era assim. Só que teus pais não vão poder comprar tuas brigas quando teu chefe reclama de descontentamento contigo. É bem mais confortável ouvir um "não" dos pais do que um "não" da vida. 

     E sabem o que é mais chato de ser maior de idade? É ter que tomar decisões. É tão bom ter que se preocupar apenas com qual blusa colocar de manhã cedo, com qual sapato. Qual esmalte vai usar esse fim de semana. Se vai comer agora ou só mais tarde. Se vai estudar ou deixar de fazer a tarefa. Se vai dormir de tarde ou ver aquele filme reprisado pela milésima vez. Só que, a partir do momento em que tens que tomar decisões que mudam tua vida, essas aí de cima não valem mais de nada. Teu pai e tua mãe não estão mais na boleia da tua vida. Aprendas que pegastes o volante na mão e agora quem dirige és tu mesmo. 

     E aí a gente se depara com aquele dilema de "eu quero realmente fazer isso? Ou só estou fazendo isso porque a sociedade me obriga a mostrar que sou capaz?". É complicado, é triste, dá um certo receio. A gente tem que deixar amizades para trás, temos que largar algo que gostamos muito de fazer, temos que saber priorizar o que é importante para o nosso futuro. Temos que fazer isso e aquilo. Pensar nas consequências. Pensar no depois e saber conciliar o ontem com o agora. E quando vemos, poxa vida, vamos chegar em uma fase que iremos olhar para trás e ver que acabamos de fazer 15 anos ontem, e hoje olha só, os 40 estão nos agraciando. 

     A vida é essa coisa aí mesmo, cheia de responsabilidades para enfrentarmos. Cheia de fases que nos marcam tanto lá na adolescência e que agora não dá nem para arriscarmos querer ser aquela pessoa que éramos anos atrás. Não quero me passar aqui por aquela tiazona, chata, careta. Longe disso. Quem vê acha que tenho 50 anos. Mas eu tenho só 18 e cara, como eu queria ter só 7 e decidir qual desenho assistir de manhã cedo. A gente tem essa mania, né, de só dar valor quando perde. 

Somos feitos de fases, somos feitos de fatos.

sábado, 4 de junho de 2016

Cresça, antes que o mundo te rebaixe mais um pouco

13:25:00
Sabe quando você vai ao mercado e observa aquelas crianças pequenas que são birrentas? Que choram para conseguir o que querem, aí os pais dão tudo que eles estão pedindo? Você fica imaginando: nossa, esses pais são terríveis! Mas, essas crianças são espertas! O grande problema, é que muita gente cresce e não deixa de ser birrenta.

Exatamente, sabe aquela pessoa que faz birra, manha, chora pra conseguir alguma coisa de você ou dos que os cercam? Essas pessoas, espertas, nada mais fizeram do que aprimorar essa técnica que aprenderam lá na infância. Agora, quem observa de fora, pensa: nossa, essas pessoas são terríveis!

Sim, se você tem um amigo ou amiga assim, você consegue ser pior do que ele. Saber por que? Porque você não educa! Assim como aquele pai não sabe educar seu filho, você não sabe educar seus amigos. E sim, ambos precisam (a criança e o seu amigo, que é uma criança). Se aquele pai ou aquela mãe tivesse deixado claro desde o começo que, não adianta fazer birra, você não vai ter o que quer, eles não seriam tão facilmente manipulados como são agora. O mesmo se aplica nessa "amizade" doentia que muita gente tem, onde o "amigo" fica fazendo birra se as coisas não acontecem da forma que eles querem e agora cabe a você escolher: policiar e educar ou ficar nessa mesmice pro resto da vida.

No fundo, são crianças que cresceram, mas não cresceram. Crianças que aperfeiçoaram suas técnicas de persuasão. Crianças que não estão prontas para viver em sociedade. E você? É uma criança, educa crianças ou se permite ser manipulado por elas?


Somos feitos de Fases, somos feitos de fases (e de crescimento).

terça-feira, 31 de maio de 2016

Dias de luta, dias de glória.

11:25:00


                Um dia me disseram que toda dor tem seu começo, meio e fim. Um dia me disseram que há muitas coisas que precisamos deixar para trás se quisermos seguir em frente. Um dia me disseram que todos ao teu redor estão ali só esperando para o dia que tu poderás ser conveniente para eles. Um dia eu disse todas essas palavras pra outras pessoas também. Só que, mais do que apenas falar esses termos, chegou o dia de fazê-los.
                Uma coisa de cada vez. Uma dor de cada vez. Uma preocupação de cada vez. É assim que deveria ser. E é assim que é. Mas nós nos julgamos 24 horas e, pior do que isso, julgamos os outros 24 horas também. A dor que sentimos somos nós que as impusemos.  E o triste do ser humano é que, não contente em apenas arranjar motivos para sofrer, nós também gastamos todas as nossas energias com isso, como se nada mais ao nosso redor importasse. Apenas dor. Apenas sofrimento. Apenas aquela aura que te sacaneia a cada possível motivo de sorriso.
                Parei. Cansei. Lutei e apanhei. Resolvi bater de volta. Mas não bater do chão. Esperei as águas se acalmarem e agora que estou de pé e forte, darei o troco. Não causando sofrência para outras pessoas. Não. Se for para voltar no chão, quero que seja porque eu fracassei e cai sozinha. Mas não vou voltar ao chão por me rebaixar ao nível de quem um dia me pôs lá.

                A vida te derruba sim. E pasmem, a cada tombo que levares, não aches que será o último, não. A vida tá aí querendo alguém que se erga e que se coloque no mesmo nível que ela e que vá viver o que ela está propondo.  Aprendi agora que a vida é uma corda bamba. Que quando tu caíres, só de teimosia ou de obrigação, tu irás voltar para aquela corda. E quando estiveres em toda a sua glória, avançando na corda bamba, a paz irá reinar, e todos teus problemas vão ficar para trás. Mas aí sim, a corda fraqueja, tua perna vacila, e caos novamente quando caíres. Só que se tu não deres o primeiro passo, ou o primeiro salto na corda, de nada valerá essa vida que tu tens na palma da tua mão.

Somos feitos de fases, somos feitos de fatos. 

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Você sabe ser feliz?

10:05:00

Felicidade!

Tá aí essa palavrinha confusa que nos faz pensar, refletir e correr atrás todos os dias. Mas, o que realmente é felicidade?

Para alguns, a felicidade é fazer compras, para outros, viajar, estar com a família, com os amigos, aprender, ensinar, trabalhar, ou, a mistura de tudo isso. Na verdade, a felicidade DEVERIA ser a mistura de tudo isso.

Ela, a felicidade, existe em frações de segundos do nosso dia a dia e cabe a nós sabermos aproveitá-la. O sorriso de um amigo, o abraço de um irmão, o bom dia de um estranho na rua ou até mesmo um "volte sempre" do caixa do mercado, podem fazer você mais feliz.

A felicidade não se conquista, ela acontece. E você precisa estar preparado para quando ela aparecer, pois dura pouco tempo e, acima de tudo, felizes são as pessoas que fazem com que essa fração de segundos seja multiplicada.

Somos feitos de fases, de fatos (e de frações de felicidades).

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Qual é a falta que ela te faz?

13:00:00
             
            Por que acender uma fagulha de paixão nela se no outro dia nem bom dia mandas?  Por que dizer “estou contigo” se quando ela de fato precisa de ti, tu estás longe com teus negócios? É aquela coisa sabe, quando a gente gosta, a gente coloca cada pedacinho dos nossos problemas debaixo do colchão e vai dar a cara à tapa pros problemas de quem te importa. Promessas em vão. Palavras vazias. “Gosto de ti”, mas não daquele jeito. Importo-me contigo, mas sei que és capaz de se virar sozinha. Então tudo bem, contanto que tu fiques segura, sem a minha ajuda, eu vou gostar da tua presença.
          Mas e se isso não bastar pra ela? E se ela quiser mais? E se ela achar alguém que fala e faz, que manda bom dia, que corre pra ajudar, que dá atenção, que se importa? E se ela encontrar alguém? Esse termo “e se” é bastante amplo, mas nunca dá pra saber se a resposta de uma dessas suposições não vai estar a te esperar na esquina.
          Ela te irrita, né? Ela te faz perder a cabeça, perder o juízo e a razão. Te faz querer mandar tudo pra aquela “profissão de rua”, mas quando ela ousa querer sair tu segura o braço dela. Ela quer cuidar de tudo e de todos, quer mandar na sua vida. Quer saber onde tu vai, com que vai e que horas volta, mesmo tu sendo dono do próprio nariz. Mas se fazes o mesmo, ela reclama, só que se não fazes, ela sente falta. Ela é essa mistura de “te quero” com “some daqui”. Ela não gosta de ser cobrada, mas te cobra. Ela quer falar, quer contar, quer rir, quer ser ela mesma sem inibições. Ela sabe enfrentar o mundo sozinha, mas amigo, isso não quer dizer que ela precise de fato fazer isso sozinha.
    Talvez ela não saiba o que é amar de verdade, talvez ela não se sinta protegida o suficiente. E talvez, tu até tenhas consciência disso, mas não estás disposto a se sacrificar por algo que não te dá extrema segurança. Mas e por que isso não te dá segurança? Olha, vou te falar que tudo na vida tem um propósito, menos a pessoa “perfeita”. Essa não existe, não tá escrito que o perfeito vai se encaixar como uma luva no teu cotidiano como pedistes pra Deus, ou pra qualquer que seja a divindade. Mas existe aquela pessoa que te faz perder as estribeiras, o bom senso, a calma e a paciência. Mas aí é que tá o negócio. ESSE é o propósito. Achar alguém que te irrite na mesma medida que te desperta o amor.
    Mas tudo bem, se não queres nada, pelo menos que não a iluda. Se ela não é essa pessoa que te deixa com vontade simultânea de esmagar e cuidar, tudo bem também. Mas não faças ela de palhaça. Talvez ela não esteja em busca do amor da vida dela, talvez ela só queira alguém que saiba fingir direito que se importa. Mas se nem fingires sabes, então vá embora. E quando fores por livre e espontânea vontade, por favor, não se pergunte que falta ela te faz. 

Somos feitos de fases, somos feitos de fatos. 

domingo, 15 de maio de 2016

Um Senhor Reconhecimento

12:29:00
             
               Certa vez, mandei o link de um vídeo do Porta dos Fundos para um amigo e o mesmo me disse “se toca, todo mundo assiste Porta dos Fundos, não precisa mandar link”. E aí algumas semanas atrás, esse mesmo amigo me mandou um link de um vídeo desse canal do YouTube e uma metade do meu ser ficou tipo “como é?”, e a outra metade ficou com uma euforia de “genial não ter um texto elaborado no vídeo, mas ter uma sacadinha que te dá um soquinho certeiro no meio da cara”.
                Acho que esse é todo aquele timing da piada que eu gosto tanto. Não que eu seja parâmetro pra julgar o trabalho de outra pessoa (ainda mais do Fábio Porchat), mas o Porta dos Fundos não é um canal de “filosofia”, com vídeos que te fazem refletir e pensar o que devemos fazer de melhor. Não, sai dessa. Mas os caras conseguem te dar um nocaute com as infinitas zoeiras que eles fazem, e conseguem te pegar com um gancho enquanto tu tá rindo. E o link do vídeo que meu amigo me mandou faz jus a essa sintonia aí de timing perfeito e tapa na cara.
                O vídeo é sobre reconhecimento. Alguém já ouviu falar nisso? Do jeito que anda as coisas é sempre bom perguntar sobre um termo pouco utilizado. Não vou contar como se desenrola o vídeo “porque todo mundo assiste Porta dos Fundos”, e por via das dúvidas o link está aí embaixo para vocês verem, mas o tema abordado é reconhecimento, pasmem. É uma coisinha tão insignificante para algumas pessoas, tão sem valor e sem utilidade nenhuma, que muitas vezes acaba sendo deixado de lado por causa de um pré-conceito. Mas cara, reconhecimento é uma das coisas mais sensacionais que se pode existir (depois do respeito mútuo). Às vezes tu não dá nada por um elogio sincero sobre teu trabalho, mas quando você tá de pá virada, endemoniada com tudo e todos, aparece alguém e te diz “poxa, bacana tu fazer isso, hein”, aí te dá aquele clic e tu quase se arrepende de todos os xingamentos que já fez para essa mesma pessoa em alguma circunstância.
                Quantos favores nós já pedimos para algum amigo? Provavelmente é bem maior do que o número de agradecimentos que já demos por esses favores. E eu não falo em agradecimento pago em dinheiro. Por incrível que pareça, ainda há pessoas que esticam a mão dando uma coisa, mas não esticam a outra mão já querendo algo em troca. E até para esses bons samaritanos o tal do reconhecimento chega de forma inesperada. Mas também não sejas tolo em esperar reconhecimento por tudo que fazes. Reconhecimento é tipo aquele ditado da Justiça. Tarda mas não falha.
                O melhor tipo de reconhecimento é aquele que parte de você mesmo para você mesmo. Eu reconheço. Tu reconheces. Ele/ela reconhece. Nós reconhecemos. Vós fazeis um mundo melhor. 

Somos feitos de fases, somos feitos de fatos. 

               

domingo, 8 de maio de 2016

Ame quem quer que seja sua mãe.

08:39:00
         
           Até uma certa época da vida, temos em nossa mente que dia das mães é o dia daquela mulher que nos amamentou uma boa parte de nossa infância. Mas aí nós crescemos e percebemos que os cartõezinhos feitos na escola não suprem o dilema de "mas eu não tenho uma mãe". E aí, trazemos á tona aquele ditado que "pai (mãe) é quem cria, e não quem faz".
            O comércio pira com a chegada do segundo domingo de Maio, mas acho que há uma carência de ofertas para aqueles que são mães. Exatamente, aqueles. Acredito que todos nós temos um pouco de mãe dentro de nós. Até porque, sempre remetemos a imagem de uma mãe como aquela que te cuida, que te protege, que te dá conselhos, que se preocupa, e que sempre te diz "nossa, hoje você está linda". Mas e o pai? Te cuida também, te dá conselhos, te protege, se preocupa e não só diz que você está linda como também te manda trocar de roupa antes de sair. E os amigos? Fazem todo o papel de uma mãe mas sem a parte de dizer que você está bonita hoje, a não ser quando você pede "comenta lá no meu perfil do Facebook".
            Felizes daqueles que tem a mamãe pertinho nesse dia de hoje, assim como eu tenho a minha. Mas para aqueles que hoje não tem a mãe que deu a luz, já dizia Menudos, não se reprima. Porque eu tenho certeza de que vocês têm alguém perto que pode suprir o papel de mãe pra vocês e homenagear essa pessoa.
            Quem é nossa mãe, afinal? Porque eu não acho realmente que é aquela pessoa que pariu você no hospital. É o ditado do começo do texto. É quem cria. É quem dá amor. É teu pai. É tua mãe adotiva. É aquele amigo (a) que tá do teu lado sempre. É teu avô, avó. É quem escolhe cuidar sem ter obrigação. É quem te ensina o que é a vida, e não quem te dá ela.
            Quando eu nasci, a minha mãe teve que aprender a ser pai. E meu pai teve que ser minha mãe. Por isso, amem suas mães e pais todos os dias, os de verdade e os de "mentira". Mas hoje, dia das mães, escolham homenagear a pessoa que te faz viver.
            "Você gostaria de ver um presente pra sua mamãe? Estamos com ofertas!" Não, obrigada. Eu teria que comprar presente pra muitas pessoas.
            Feliz dia de quem escolhe cuidar de uma criança, sendo sua ou não. Feliz dia das mães.
            Aliás, mãe, eu te amo demais. E pai, eu te amo o mesmo tanto. Obrigada.

            Somos feitos de fases, somos feitos de fatos. 

quarta-feira, 4 de maio de 2016

O frio chegou, mas vai com calma aí

11:07:00
São 6h15 da manhã de uma terça-feira. O despertador do meu iPhone me acorda. Estou todo enrolado nos cobertores. Espera aí, o frio chegou? Sim, ele chegou! Mas ainda assim, preciso ir pra escola.

Pra quem não me conhece, me chamam de "modinha". Uso camiseta até os joelhos, faço umas fotos com umas caretas pra colocar no Facebook, onde, volta e meia eu posto "Quem quer ser minha capa?". As pessoas me criticam, mas aí, eu vou lá e posto uma foto com alguma legenda da Clarice Lispector e sim, eu acho mesmo que estou divando e fica tudo bem.

Primeiro dia que não faz calor as 6h da manhã e tenho que ir pra escola, mas esta frio lá fora. - Preciso aparecer! Se eu for vestido normal, vou passar frio... - Preciso aparecer! Vou me vestir como uma pessoa normal, uma calça jeans e um casaco de moletom... - Preciso aparecer! Já sei, ideia genial: Vou colocar uma touca, mas não uma touca normal, vou procurar uma daquelas toucas com protetor de orelha, que a gente usa quando realmente faz muito frio. Me olho no espelho, tá quase bom... 


Tá faltando ainda um cachecol. Sim, o frio tá só começando, mas eu realmente preciso aparecer! Cachecol colocado e ajeitado: Pronto, agora esta perfeito! Pareço um peruano retardado adestrador de Lhamas! E vou assim pra aula. Mas antes, uma passadinha no Facebook para postar: "Frio, vai devagar que eu tô solteiro" e claro, não pode faltar um snap com a temperatura pra avisar todo mundo que está frio (como se ninguém tivesse percebido ainda).

Sim, ser modinha dá trabalho.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

A voz ensurdecedora do Silêncio!

14:00:00
As vezes, tudo que você quer, tudo que você precisa, é falar! Falar muito, falar horas, explicar para todos tudo que você está sentindo, mas, sabe que ninguém vai entender. Por mais que você se esforce, todas as suas palavras serão ditas em vão.

As pessoas vão balançar a cabeça, dizer que te entendem - sem nunca ter vivido isso, dizer que tudo vai passar -  sem ao menos ter entendido a situação. Ah, as pessoas... Elas dirão que tudo vai dar certo, mas elas, no fundo, não sabem nem o que aconteceu de errado.

Nessas horas, o melhor a fazer, é manter o silêncio, absoluto e irrevogável. Fale apenas o essencial, o indispensável.

E então? Então espere! O sol vai nascer novamente e tudo voltará ao normal.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Cheirinho de coisa nova...

07:20:00
         Faltam alguns dias para o blog Feita de Fatos completar 3 meses e já passamos da marca de 3.000 visualizações na página! E claro, visando a melhoria do nosso cantinho literário, a Feita de Fatos está trazendo novidades! Novos colaboradores (alguns em off, alguns apresentados), promoções quentinhas (e deliciosas) e muito mais!
         Mas, vamos primeiro começar com a apresentação do novo colaborador do blog! Vocês já o conhecem pelo texto MARCAS DE UM PASSADO IMPERTINENTE, e por algumas colaborações em outros textos, mas agora é hora de dar a cara à tapa assumidamente! 






• Perfeccionista e talvez um pouco narcisista, Lucas Hirt, 19 anos, taurino. Estudante do curso de Publicidade e Propaganda da Uniasselvi de Indaial é também professor de Hardware na Hands On, em Indaial. Apaixonado por música, livros, séries e filmes. 



E aí, tá ansioso (a) pra saber o que vem pela frente? Então não deixe de acompanhar a Feita de Fatos nas redes sociais e saber tudo que vai acontecer! Fiquem ligadinhos, que isso aqui tá só começando!


E nunca esqueçam que somos feitos de fases, somos feitos de fatos! 

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Pra vergonha eu voto não! Pra saúde eu voto sim!

12:21:00
 Vamos retomar o assunto JoutJout? Vaaaaaaamos!
                Sabe aquele vídeo que tu assiste e pensa, pá, que assunto sensacional? Foi o que aconteceu quando assisti a mais um dos vídeos do canal da JoutJout. Polêmico! CE-LU-LI-TES. Essa naba que acompanha todas as mulheres ao longo dos anos. Falar sobre padrão de beleza já virou algo tão insuportavelmente cansativo que às vezes chegamos a considerar que nem é mais válido. Mas é aí que nos enganamos!
                Nossa querida JoutJout fez um vídeo falando sobre a neura dela em relação a celulites, e me identifiquei muito nesse vídeo porque, que atire a primeira pedra quem não tem vergonha de sentar de perna cruzada e aparecer aqueles furinhos na perna, ou que não usa shorts muito curto por causa das benditas também... Pois é! E eu digo bendita, porque louvado seja Deus que nos colocou esse detalhe no corpo, porque se não fosse por elas, a gente não daria tanta importância para nossa imagem.  
                Mas vamos deixar claro aqui que, dar importância ao nosso corpo não é fazer inscrição na academia e dá-lhe Whey toda semana. Claro que ajuda, mas cuidar do corpo requer acima de tudo, cuidar da nossa saúde. E quando tem aquela festa ou aquela temporada na praia e chega a hora de usar umas roupinhas mais curtas, bate aquele desespero!
                Um ponto da JoutJout no vídeo chega a ser válido, mas não 100% válido. Porque ela, assim como todas nós mulheres, achamos que sempre tem alguém na rua olhando fixamente para nossas celulites (mentira), e ficamos constrangidas com isso. Mas é só a partir do momento que a gente desencana que as pessoas não estão nem aí para nós, que nós conseguimos sair livres nas ruas. Porém, fechar o olho para as celulites não é tão bom assim. Não dá para negar que todas temos celulites, mas se temos celulites, é porque algo dentro de nós não está correndo bem. Talvez nossa circulação esteja fraca, ou nossos hábitos alimentares estejam ruins, e isso tudo acarreta em coisas bem piores no futuro.
                E convenhamos, se temos vergonha de aparecer em público com nossas celulites, temos que fazer algo para que isso mude. Mas não fazer algo por causa de paranoia de alguém estar nos olhando na rua, mas sim mudarmos nossos hábitos porque nosso corpo é nosso templo. As falhas externas muitas vezes são reflexos de maus hábitos internos. E também não adianta aquele lenga lenga de "dane-se os padrões de beleza!", porque temos que ter bem claro em nossa mente que, não se padronizar na beleza e ser feliz do jeito que é, é uma coisa, agora relaxar da saúde só para provar isso é outra vertente, bem ruim por sinal.
                Essa semana terminei de ler o livro Muita Mais Que 5inco Minutos, da Kéfera, e ela conseguiu dizer lá na página 122, em um paragrafo só, o que eu tentei fazer em um texto inteiro, e ela diz o seguinte, "Um breve parênteses: apesar de sempre ter sido contra essa ditadura de beleza, de uns tempos para cá comecei a me cuidar. Não pelos outros, mas por mim. Demorei anos para entender que saúde (tanto física quanto mental) deve vir sempre em primeiro lugar. E foi a partir daí que comecei a mudar meus hábitos alimentares e, consequentemente, acabei emagrecendo. Como entrei na academia e me consultei com um nutricionista, perdi gordura e ganhei massa magra (músculos). Mas me cuidar não teve a ver com estética: foi uma consequência da minha vida saudável. Pensei que, se desde nova eu já estava com problemas sérios devido aos meus hábitos alimentares e também ao meu estilo de vida, com quarenta anos provavelmente já estaria a sete palmos do chão."
                Então mulherada, se cuidem! Não pelos meus apelos, ou pelos apelos da Kéfera ou da JoutJout, ou das vizinhas e amigas de vocês, mas cuidem-se por vocês mesmas, pelo bem de vocês!

                Somos feitos de fases, somos feitos de fatos, mas não podemos ser feitos de culpa!

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Dia Nacional do Livro Infantil ♥

14:53:00
Sabe aqueles adesivos da campanha do Itaú que “ler para uma criança muda a sua história?” Pois então, hoje é dia de fazer jus a esse adesivo. Que coisa mais linda poder começar a segunda feira comemorando o dia de uma das minhas paixões! Dia Nacional do Livro Infantil. Vamos comemorar?
Crianças: leiam. E para vocês que estão lendo isso e não são crianças: leiam também. Leiam para vocês, leiam para as crianças em volta de vocês, leiam para o mundo... Mas não deixem que esse hábito passe despercebido! Não deixem que essa magia de viver em outros mundos seja passada batida por vocês.

Lembro que minha maior alegria quando eu era criança era ver minha mãe chegar do trabalho com dois ou três gibis da Turma da Mônica. E lembro que ela brigava comigo, pois no mesmo dia que ela me dava os livros eu devorava eles inteirinhos. E depois... Bom, depois eu tinha que passar o resto da semana sem livros para ler. Em contrapartida, quando eu acabava de ler os gibis, eu passava algumas horas repassando as historinhas na minha cabeça e ficava me imaginando no lugar dos personagens. Acho que essa é a parte mais gratificante, sabe? Essa euforia de criança, esse sensacionalismo literário que nos leva para um mundo totalmente desconhecido e prazeroso. 

Sempre fui a favor de presentear as crianças com livros, de fazerem elas tomarem gosto por essa cultura desde pequenas... Mas também sempre fui contra a leitura obrigatória em escolas. Professores, não forcem seus alunos a lerem nenhum livro para fazerem trabalhos! Na minha época de escola eu adorava ter que ler esses livros obrigatoriamente, mas meus colegas, que não tinham o hábito da leitura, acabavam relacionando a arte de ler como uma imposição. E imposições não nos encantam. Em vez de forçarem uma leitura, professores, façam com que seus alunos apaixonem-se pelas histórias. Deem teaser dos livros, inventem, se transportem para o mundo do desconhecido e levem seus alunos junto consigo. Os resultados vocês verão nas livrarias da cidade...
Aquele velho blablabla de que quem lê tem mais opções na vida não é só lenga lenga, não! Ler abre portas, ler abre nossa mente, ler nos faz dar o primeiro passo contra o medo do desconhecido. E nesse caso, é o desconhecido mais confiável que existe! 
Aproveitem o dia de hoje, peguem um livro na mão, sintam essa necessidade de dar voz e cor aos pensamentos de vocês! E não é porque o dia é do livro infantil que os adultos não podem ler também! Sem neurose, sem caô. Aliás, se temos livros infantis, é porque adultos maravilhosos os escrevem!
E nada melhor do que ter nessa postagem uma fotinho da minha pequenina coleção que sobrou da minha infância! (doei alguns livros e outros dei para o meu irmão).
Somos feitos de fases, somos feitos de fatos (e de muitos livros). 

Beijinhos e see you later. 

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Ninguém gosta de um coitadinho!

13:09:00
             
              Sabe aqueles momentos da vida que tu espera que todos ao teu redor tenham crescido? Ou pelo menos que saibam ser profissionais, ou saibam se portar com dignidade perante aos problemas? Pois é, vejo casos assim todos os dias! Ou melhor, parece que eu passo com um imã no meio de casos assim, porque gente indecisa na vida é o que mais me rodeia.
                Não é que eu seja insensível, longe disso, eu me importo com as pessoas e com os problemas delas, mas há uma linha tênue entre desabafar teus problemas e colocar teus problemas na frente de tudo, mas muita gente não sabe que ultrapassar essa tal linha tênue enche o saco. 
                Todo mundo enfrenta barras todos os dias, e barras de imensidões que nem nos damos conta, então sim, precisamos ser gentis, precisamos dar apoio, dar nosso tempo e ouvir os problemas dos outros com atenção. Mas é só. Desabafou com alguém? Pronto, acabou, levanta da cadeira e vai trabalhar que tudo segue. Não fique aí se fazendo de coitado, reclamando que nada dá certo na tua vida porque você só enfrenta problema atrás de problema, que eu vou te dizer uma coisa: as coisas só não dão certo na sua vida porque você gasta mais teu tempo reclamando dos problemas do que de fato resolvendo eles.
                Por isso eu gosto muito daquela palavrinha que dá um gosto bom na boca, que se chama “força de vontade”. Se a pessoa levanta de manhã cedo e carrega essa poderosa junto consigo, pronto! O dia dela está feito.

 Somos feitos de fases, somos feitos de fatos (e de menos reclamações, por favor).

sábado, 2 de abril de 2016

Marcas de um passado impertinente

01:04:00
             "Sabe, as vezes eu paro para ler as nossas conversas antigas, e eu percebo que, nem parecia que ia dar tão errado.

            A gente era tão ligado um ao outro, tão parceiro, meio irmão. A gente se pegava feito louco, um amor um tanto quanto épico e meio dissimulado, mas,  de repente, do nada, tudo acabou!

           Todas as tardes que passamos juntos, as noites que passamos em claro, conversando, fazendo planos, rindo, chorando... Tudo, do nada foi pelo ralo. É como diz aquela música do NX ZERO "Esqueça aqueles planos, eles não são mais seus". Mas quem disse isso? Eu, apegado e te amando do jeito que estava? Você?  Que fazia sempre o possível e o impossível para chegar aos meus braços todas as noites? Talvez os dois? Não, mas talvez seja a vida! Vida essa que nos colocou em caminhos diferentes. Dois amores que, hoje não passam de simples contatos. A primeira pessoa que eu chamava no MSN todos os dias, assim que acordava, é exatamente a pessoa que eu não quero ver, que eu evito dentro do ônibus, todos os dias. E pelo visto, como foi nosso amor, isso deve ser recíproco. Você parece ter a mesma vontade: a de sumir!

              Não sei aonde a gente errou, talvez eu nem queira saber. As vezes fico devaneando na minha mente confusa "deve ser a resposta da oração: livrai-nos de todos os maus". Até porque, ambos sabemos que, eu não era boa influência pra você, e nem você pra mim, embora, juntos fizemos coisas incríveis. Nos amamos loucamente, um amor épico, talvez o único amor épico da minha vida. Nos entregamos a loucura. Planejamos cada minuto dos nossos futuros que nunca existirão. Isso, por que, tomamos caminhos, rumos diferentes, mas sempre, absolutamente sempre, vamos nos lembrar um do outro. E até acredito que, daqui a uns 20 anos, vamos nos cruzar na rua, no supermercado, na farmácia, fingir que não nos conhecemos, apenas trocar olhares como estranhos, mas lá no fundo, vamos sentir  aquela dor no peito, nos lembraremos das histórias felizes, das diversões, de tudo que foi bom. 

              Vamos sorrir, de um jeito estranho, nos recordando de tudo  que passamos juntos. No íntimo da nossa mente, vamos querer reviver aquilo tudo outra vez. Mas vamos saber que, aquilo nunca mais vai acontecer. Vamos  voltar a viver nossas vidas, aquelas que tanto riamos e que hoje se torna realidade. Mas com a mais absoluta certeza, vamos pensar, juntos, em tempo quase que sincronizado: valeu a pena, tudo que passamos juntos, e com certeza, pode acreditar, eu amei te ver. Lá no fundo vamos pensar: Quem sabe um dia a gente se encontra novamente, e então converse, reviva. Mas esse dia nunca vai chegar. 

            Então, só me resta te dizer: dói por ter acabado, mas, acima de tudo, me alegra ter acontecido.

              Eu te amo, e sempre vou te amar. 
              E, talvez, esse seja o problema."


      Marcas de um passado impertinente é obra de um colaborador do blog, e uma das pessoas que faço referência oculta quando digo "apoio de amigos". Lucas Hirt, publicitário em formação, escritor de crônicas maravilhosas, e futuro excelente concorrente. 

Somos feito de fases, somos feitos de fatos (e de parcerias).

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Feita de Fatos ganha prêmio Universitário!

00:38:00
                
               UH, É TUDO NOSSO. Vontade imensa de começar esse texto assim, pois aqui está o 10º Prêmio da Vinci, caros colegas. E o que viria a ser esse tal Prêmio da Vinci? É o que veremos agora.
                Bom, creio que apenas dizer que é um evento realizado uma vez por ano pela Uniasselvi, onde só participa os massas do curso de Publicidade e Propaganda já diz tudo. Mas se quiserem algo mais detalhado, podemos ter isso também. O Prêmio rola todo ano, como já mencionei, e funciona da seguinte maneira: todas as turmas de todos os semestres do curso de PP inscrevem seus trabalhos (acadêmicos ou não) no sistema da premiação (geralmente inscrevem nas últimas horas do prazo terminar e o sistema fica uma beleza), e aqui vale ressaltar também que há várias categorias para inscrever os trabalhos, e vai de cada aluno ou equipe, ver em qual categoria o trabalho se encaixa, e aí os trabalhos são avaliados por feras da Publicidade. Nesse ano, os tops que avaliaram os trabalhos foram algumas pessoas da agência Ogilvy, e da DM9DDB.
                Já deu para perceber que o evento não é pouca coisa não, né? Ainda mais que eu ainda nem citei sobre o que acontece com essa galera premiada... Tcharam, os tops ali de cima escolhem 1º, 2º e 3º lugar de cada categoria dos trabalhos, sendo que os segundos e terceiros colocados ganham um certificado bem lindo para emoldurar na parede, e o primeiros colocados de cada categoria vão direto para o EXPOCOM SUL 2016, que vai rolar dentro do evento INTERCOM, que vai acontecer em Curitiba/PR para representar o curso de PP. Tá bom demais assim, né?
                Esse ano inscrevi o blog Feita de Fatos na premiação, porque tinha a categoria blog, mas preciso dizer que só inscrevi graças a alguns empurrões, e alguns amigos () que me incentivaram a ficar até 3h da manhã arrumando layout do blog, para ficar uma coisa show de se inscrever. E adivinhem o resultado? TCHARAAAAAM de novo! 1º lugar, com direito a troféu e tudo!

                Só para deixar aquele rastrozinho de inveja sobre ter essa oportunidade na faculdade, quero terminar esse texto dizendo que é sensacional ter apoio. De qualquer um é bem vindo, de pai e mãe, de amigo, professor, da faculdades, e é mais sensacional ainda quando todos eles se juntam em busca de te incentivar. A gente só tem a ganhar, e convenhamos que o que ganhei agora foi uma coisa bem louca, pois é louco demais subir lá no palco e receber o Prêmio. Juro por Deus, isso é legal demais. Intercom, Curitiba, Prêmio da Vinci 2017, tô chegando!
                 Somos feitos de fases, somos feitos de fatos. (E de muuuuuitos prêmios pela frente).

Beijos, e see you later. 

sexta-feira, 25 de março de 2016

Qual é o maior pecado?

14:54:00

             Você acredita que deixar de comer carne na sexta-feira santa te deixa mais acessível a compaixão, que te deixa mais puro e receptivo para entender dores alheias e consequentemente, menos pecador (porque a sociedade diz)? Mas em contrapartida, você crê também que a tal da sexta-feira santa é um dia normal, que você pode cometer erros e acertos, e que comer carne não vai te tornar menos receptivo aos problemas dos outros? A semana inteira era para ser santa, mas por que só hoje que não podemos comer carne, se a nossa bondade não provém de proteína? Desde pequena eu cresci ouvindo meu pai dizer que "pecado não é comer carne em dia santo, pecado é não comer e ficar cobiçando." E aí, você não come e se sente um santo perante a sociedade por pelo menos um dia, ou você come e não deixa de ser quem é todos os dias?              
               Hoje é o dia em que todas as pessoas do mundo deixam de comer carne em sinal de respeito com a morte de Jesus. Mas o que a carne têm a ver com isso eu não entendo, porque eu particularmente consigo comer carne e do mesmo modo consigo respeitar e sentir dor em perder alguém especial. Porque sinceramente não existe "o que não comer em dia santo". Pecado é tudo aquilo que sai da boca, e não o que entra. Se eu não como apenas porque me dizem que hoje não pode comer, de certa forma eu já vou estar pecando porque vou ficar pensando "hoje não posso comer, mas amanhã sim!", e aí acaba enchendo o estômago com coisas "liberadas para o dia santo". Mas e a Gula, não é pecado? E a cobiça do que pode comer no dia seguinte, não é pecado?
              
               Eu vejo que o dia de hoje faz as pessoas serem quem elas não são. Elas não brigam, não xingam, não falam palavrão e não comem carne porque a bendita manipulação da sociedade diz para elas não fazerem isso. Mas em todos os outros dias do ano elas fazem! E é mais pecado você ser quem não é nesse dia, mentindo para si mesmo, do que agir normalmente como durante todo o ano, mas sem perder esse senso de bondade ou respeito.                
              Você também come carne e consegue ser bom por isso, ou é do tipo que não concorda nem discorda sobre poder comer, mas que por via das dúvidas não come para fazer bonito? É um fato, e temos que lidar que, somos feitos de fases e somos feitos de fatos.