terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Relacionamento abusivo: começamos errado!

Como vocês leram no último texto, dia 14/02 foi dia de São Valentim, e eu particularmente vi alguns casais em minhas redes sociais postando fotos bonitinhas com legendas amorosas, e/ou tuitando amenidades sobre seus loves. Também teve muitas gracinhas (nada anormal) e uma coisa que me chamou muita a atenção, seja no twitterr, instagram, facebook, snap, enfim, foram algumas legendas onde o mocinho ou a mocinha grifaram e usaram o CAPS DE FORMA MUITO GROSSEIRA SE REFERINDO COMO "SOMENTE MEU NAMORADO", e eu pergunto, jura que precisa tudo isso? Não sou especialista em psicanálise, mas acho que às vezes os mínimos detalhes revelam muito mais do que podemos ver...
                Bom, para quem não pegou o timing do assunto ainda, falarei sobre ciúmes ou possessividade excessivos. Para falar sobre isso irei citar um dos vídeos mais bacanas que já vi e que viralizou em pouco tempo, que é "NÃO TIRA O BATOM VERMELHO" do canal da JoutJout (ela não me contratou para fazer propaganda pra ela, mas se ela quiser só digo que: JoutJout, tamo aí!!!), que fala sobre sinais de relacionamentos abusivos. Onde a maioria de nós não sabemos que estamos metidos nisso, bom, sabemos um pouco, a gente sempre sabe, mas achamos que é involuntário ou que é coisa da nossa cabeça (estamos em negação), mas quando aperta, ah, aí sim é hora de repensar sobre o assunto.
                O vídeo nos mostra a toda toda JoutJout nos fazendo uma série de perguntas, bom, não exatamente perguntas, mas ela vai citando fatos e nos mostrando que todos eles, sejam aqueles ocorridos frequentemente ou apenas uma vez ou outra, são extremamente abusivos para nós. E ela deixa bem claro que esse tipo de situação não acontece apenas entre homem e mulher. Isso pode acontecer entre mulher e mulher, homem e homem, amigo com amiga, enfim, como ela mesma diz “usem os artigos que quiserem.” E eu nem sei se eu tenho algo a mais para acrescentar aqui sobre esse assunto, porque, sinceramente, em um único vídeo a JoutJout relata as coisas de uma forma direta, simples e até um pouco persuasiva.
                O bacana de ver outras pessoas com as mesmas opiniões que as nossas falando em uma rede aberta, é que a cada palavra pronunciada a gente vai se encaixando e pensando “puxa vida, é mesmo!” E isso aconteceu muito quando assisti a esse vídeo. Vários fatores que a JoutJout menciona já ocorreram comigo, e ocorreram exatamente do jeitinho que ela falou. “Ah, não vou terminar meu namoro de longa data por causa de uma coisa mínima que nem incomodou tanto assim, além do mais, se eu terminar, corro o risco de ficar sozinha(o)...” COLEGAS, PAREM. “A gente fica ouvindo estas músicas brasileiras que dizem que ‘é impossível ser feliz sozinho’. Não é impossível ser feliz sozinho. Inclusive, só é possível ser feliz com alguém quando você consegue ser feliz sozinho.”
                               Não muito tempo atrás, li um livro da Anna Todd em que o personagem dizia que as pessoas estão se casando por motivos errados. Elas se casam pelo medo de ficarem sozinhas para o resto da vida, mas mesmo quando casadas, de tempos em tempos, elas continuam se sentindo solitárias. Então, a única coisa que eu tenho que dizer para vocês, é que, não há necessidade de concordar comigo, nem com a JoutJout, nem com a Anna Todd, nem com ninguém. Mas há a necessidade de saber se valorizar sem as opiniões de terceiros, e saber que, ciúme é legal enquanto é inofensivo, quantas vezes nós não causamos ciúmes só por diversão? Mas a diversão acaba quando a doença começa. A possessividade nos torna mais solitários do que términos de relacionamento.
                Como diria JoutJout, “tá bem? Então tá bem!”
                Logo abaixo vocês encontram o vídeo do canal da JoutJout que mencionei, joinha?
              
“... É que, meu bem, eu nasci livre. Ao invés de me prender, por que não voa comigo?”
              
                Somos feitos de fatos, somos feitos de fases.
                Beijos, e see you later :*



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