A matéria mais digna que li essa
semana, foi a do Papa Francisco, que alegou que “mãe não é estado civil, por
isso não existe mãe solteira.” Essas palavras vinda de alguém tão nobre e
respeitada perante os conceitos humanistas é uma grande honra e um grande feito
para nossos pequenos passos para a aceitação do século XXI.
Creio eu que chegou a hora, ou
melhor, que já passou da hora, da população de todos os países, mundos,
submundos e afins aceitarem que cada um é responsável pelos seus próprios
passos. Vocês que se consideram os melhores santos da sociedade compartilhando
imagens, correntes, orações e pensamentos de Deus nas redes sociais, indo para
a igreja de semana a semana e julgando todos que não têm os mesmos hábitos,
deveriam saber também que Ele não aceita pecados, mas que se alguém peca, a
única pessoa com que o pecador terá que prestar contas é justamente Ele. E se
preparem, não adianta ir pra igreja de domingo a domingo se a sua primeira reação
na rua é o julgamento, pois você terá que se explicar com Ele também.
Voltando
ao fato da afirmação do Papa Francisco, teve gente que torceu o nariz diante da
constante dele. E eu me pergunto: que diabos vocês têm na cabeça? Se a mulher
decide engravidar sem ter uma segurança em si mesma e no cônjuge: problema
dela. Se o homem abandona a mulher com uma criança recém-nascida ou nem nascida
ainda: problema dele. Vejam bem, não estou apoiando nenhum dos dois atos, não
que eu vá me tornar uma mulher que engravida do nada por aí, e não que eu vá
alisar a cabeça de um homem que faz um absurdo desses. Mas temos que saber que
respeito e crítica aos quatro ventos são bem diferentes. Eu não apoio,
exatamente por esse motivo que eu jamais irei fazer. Se um dia eu cometer algo
do gênero, voilà, não é para um estranho na rua ou para qualquer mera
autoridade mortal que eu irei me explicar e prestar contas, isso ficará entre
minha consciência e Ele. Se você não apoia, é só você não fazer também. Julgar não muda a constante dos fatos.
Pelo
visto, tenho uma constante em meus textos, que é falar sobre erros. Como nos
textos anteriores, volto a afirmar neste: erre com dignidade. Não deixe de
errar por medo das opiniões. TODO MUNDO ERRA e todo mundo vai continuar
errando. Não se julgue em seu primeiro erro, pois garanto que ele não será o
último, mas saiba assumir as consequências e tenha sempre em mente que há três
coisas que a humanidade precisa defender e amar, que é a sua própria religião,
sexualidade e vida.
“Na vida, se perdemos o telhado,
é porque está na hora de ganharmos as estrelas.”
Somos
feitos de fases, somos feitos de fatos.
Um beijo, e see you later! :*
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