quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O Papa é pop, o pop não poupa ninguém!

A matéria mais digna que li essa semana, foi a do Papa Francisco, que alegou que “mãe não é estado civil, por isso não existe mãe solteira.” Essas palavras vinda de alguém tão nobre e respeitada perante os conceitos humanistas é uma grande honra e um grande feito para nossos pequenos passos para a aceitação do século XXI.
Creio eu que chegou a hora, ou melhor, que já passou da hora, da população de todos os países, mundos, submundos e afins aceitarem que cada um é responsável pelos seus próprios passos. Vocês que se consideram os melhores santos da sociedade compartilhando imagens, correntes, orações e pensamentos de Deus nas redes sociais, indo para a igreja de semana a semana e julgando todos que não têm os mesmos hábitos, deveriam saber também que Ele não aceita pecados, mas que se alguém peca, a única pessoa com que o pecador terá que prestar contas é justamente Ele. E se preparem, não adianta ir pra igreja de domingo a domingo se a sua primeira reação na rua é o julgamento, pois você terá que se explicar com Ele também.
                Voltando ao fato da afirmação do Papa Francisco, teve gente que torceu o nariz diante da constante dele. E eu me pergunto: que diabos vocês têm na cabeça? Se a mulher decide engravidar sem ter uma segurança em si mesma e no cônjuge: problema dela. Se o homem abandona a mulher com uma criança recém-nascida ou nem nascida ainda: problema dele. Vejam bem, não estou apoiando nenhum dos dois atos, não que eu vá me tornar uma mulher que engravida do nada por aí, e não que eu vá alisar a cabeça de um homem que faz um absurdo desses. Mas temos que saber que respeito e crítica aos quatro ventos são bem diferentes. Eu não apoio, exatamente por esse motivo que eu jamais irei fazer. Se um dia eu cometer algo do gênero, voilà, não é para um estranho na rua ou para qualquer mera autoridade mortal que eu irei me explicar e prestar contas, isso ficará entre minha consciência e Ele. Se você não apoia, é só você não fazer também.  Julgar não muda a constante dos fatos.
                Pelo visto, tenho uma constante em meus textos, que é falar sobre erros. Como nos textos anteriores, volto a afirmar neste: erre com dignidade. Não deixe de errar por medo das opiniões. TODO MUNDO ERRA e todo mundo vai continuar errando. Não se julgue em seu primeiro erro, pois garanto que ele não será o último, mas saiba assumir as consequências e tenha sempre em mente que há três coisas que a humanidade precisa defender e amar, que é a sua própria religião, sexualidade e vida.

“Na vida, se perdemos o telhado, é porque está na hora de ganharmos as estrelas.”

                
  Somos feitos de fases, somos feitos de fatos.
Um beijo, e see you later! :* 


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