Senti um frio na barriga no caminho todo da minha casa até no Hemosc. Chegando lá então, mais frio na barriga ainda. Não sei de onde vinha tanta tremedeira. Na hora da avaliação, nem meu nome eu sabia pronunciar direito. Juro, gente, eu estava com medo! Quando chegou a hora de sentar na cadeira para começar a doação, achei que iria ter um treco. Mas as meninas foram super gentis, me acalmando e tudo o mais. Confesso que a sensação de ter uma agulha no teu braço por uns quinze minutos - e ainda ter que ficar mexendo a mão pro sangue vir - não é muito agradável não. Mas também tenho que confessar que ver a bolsa de sangue encher e saber que aquilo vai salvar uma vida, cara, é gratificante demais. Todo o medo dissipou ali, naquela hora que eu vi meu sangue sendo tirado em prol da saúde de alguém.
Na televisão está passando um comercial super bacana sobre a doação, que fala mais ou menos o seguinte: se a água da garrafinha acaba, a gente no máximo passa um pouquinho de sede. Mas se uma bolsa de sangue estiver vazia, é uma vida que a gente perde. Independente do tipo sanguíneo, doe sangue, e deixe a vida continuar.
Hoje mesmo, recebi um e-mail do Hemosc, me agradecendo por ser uma doadora, e fiquei feliz da vida pois sei que com um pequeno gesto, estou dando a vida pra alguém novamente.
Se você ainda não é um doador de sangue, vai lá! Enfrenta teu medo e faça esse gesto de solidariedade. A gente nunca sabe quando seremos nós a precisar desse líquido que tem a cor do amor.
Somos feitos de fases. Somos feitos de fatos. E DE SANGUE.
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